quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Música: The Triumphant Path Of War
Banda: Rocking Riders
Álbum: Rock In The Night (2015)
Compositor: Luciano Roberto
Música: Luciano Roberto
Produção e Gravação: Mauricio To Mega Therion






Capa do Álbum:




O Massacre na Floresta 

de Teutoburgo



As guerras romano - germânicas ficaram conhecidas por esse nome, devido a uma série de investidas de Roma visando estabelecer o seu domínio perante as tribos germânicas. E uma dessas guerras é o tema da letra de "The Triumphant Path Of War" da banda mineira Rocking Riders. 
O evento em questão, ocorreu no período de setembro do ano 9 d.C, sendo considerado uma campanha desastrosa e possivelmente a derrota mais vexatória que Roma tenha sofrido. O imperador Augusto nomeou Publius Quinctilius Varus para ser o governador da Germânia, pois Varus era uma pessoa muito próxima ao imperador romano. O novo governador era uma pessoa que tinha grandes habilidades administrativas, mas nem tanto assim para comandar as tropas. Apesar de ter a experiência de administrar outras regiões, Varus não tinha noção do ambiente na Germânia e de seu poderio militar, mesmo que teoricamente estivessem subjugados a Roma. 
Arminius (Hermann em alemão) era o líder dos Queruscos, (Tribo que habitava a região) foi tirado de sua família quando criança pelos romanos, serviu o exército de Roma, posteriormente foi comandante de algumas tropas e era um indivíduo bem quisto pelo imperador.  Ele era uma espécie de conselheiro de Varus.
Arminius junto com outras lideranças tribais, começou a preparar o terreno para seu plano de contenção a expansão romana. Varus ficou sabendo de alguns rumores sobre uma revolta que estava prestes a acontecer, rumores estes espalhados por Arminius, decidindo assim, deslocar suas tropas para conter tais rebeliões. Usando de sua grande influência perante o governador da Germânia, Arminius o convenceu a seguir por um caminho onde teria de atravessar a floresta de Teutoburgo, (atualmente onde fica a cidade de alemã de Osnabrück).
Esta floresta, era um local totalmente desconhecido pelos romanos. Situado em um local com muita lama e bastante estreito, fizeram com que as forças andassem muito próximas, assim comprometendo muito a sua mobilidade e facilitando uma eventual emboscada. Em um determinado momento um ataque surpresa dos germanos liderados por Arminius, aliado a todos esses problemas enfrentados pelos soldados romanos, com o agravante de uma forte chuva que caia sobre o local, foi o cenário perfeito para uma grande derrocada de Varus e de seus mais de 20000 homens. Portanto, em três dias de luta, os romanos foram dizimados pelos germanos, três legiões romanas foram perdidas, o que representou uma grande baixa no poderio militar romano. Mais de 15 mil soldados romanos mortos, Varus cometeu suicídio durante a batalha e diversos oficiais importantes sacrificados as dividades germânicas. 



Sugestão de Leitura  




Rocking Riders  






Escultura de Varus



Monumento em homenagem a
 Arminius/Hermann




Mapa do local da batalha 
e como está atualmente












Letra em português




O Caminho Triunfante da Guerra


A matança está chegando através da névoa
Atrás do muro uma cidade dorme
A lua nos mostra o caminho a seguir

Estamos marchando pelo portão da cidade
Nós queremos matar e aniquilar
Não há escapatória, nenhum lugar para fugir

Nossas hordas pagãs cantam a música
Para trazer a morte a todos
Sua vida é minha para eu tirar

Uma vez sua terra era calma e segura
Mas agora ela é um lugar em chamas
Nós ansiamos por aleijar, mutilar e matar

O caminho triunfante da guerra
Nós governamos somente pelo dente e pela garra
O caminho triunfante da guerra

O caminho triunfante da guerra
Sangue e chama, ainda queremos mais
O caminho triunfante da guerra

Espada na mão, nossas bandeiras altas
E flechas ardentes no céu
Uma visão de tortura e dor

Pessoas morrendo, crianças gritam
A fúria bárbara reina suprema
Sua queda é meu ganho desejado

O caminho triunfante da guerra
Nós governamos somente pelo dente e pela garra
O caminho triunfante da guerra

O caminho triunfante da guerra
Sangue e chama, ainda queremos mais
O caminho triunfante da guerra

Nós mutilamos sua esposa, sua casa em chamas
Eu olho para você enquanto você expira
Um sacrifício, você sangrará e chorará

Em um tronco sua cabeça está pregada
Nossos deuses pagãos nunca falharam
Nós os adoramos com glória e orgulho

O caminho triunfante da guerra
Nós governamos somente pelo dente e pela garra
O caminho triunfante da guerra

O caminho triunfante da guerra
Sangue e chama, ainda queremos mais
O caminho triunfante da guerra

O caminho triunfante da guerra...

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Música: Ourang Medan
Banda: Hocnis
Álbum: SS Ourang Medan (2016)
Compositor: Igor Podrão
Música: Igor, Canabrava e Julio Moura
Produção e Gravação: Manfredo Savassi






Capa do Álbum:




O Mistério do SS Ourang Medan


A banda mineira Hocnis traz na letra de "Ourang Medan", uma história cercada de muitos mistérios, onde rondam muitas dúvidas sobre o que de fato aconteceu com esse cargueiro holandês. Entre 1947 e 1948 diversos navios receberam um pedido de socorro via código morse. Sendo que a pessoa que pedia socorro, apresentava estar extremamente perturbada com o que acabara de acontecer. A mensagem dizia: "Pedimos o auxilio de qualquer embarcação próxima. Todos os oficiais inclusive o capitão, estão mortos, caídos na sala de mapas e na ponte. Provavelmente toda a tripulação está morta". Após isso, houve uma explosão, varias mensagens que não puderam ser identificadas, e por fim, uma ultima mensagem: "eu morro" e logo em seguida não houve mais nenhum contato. Horas depois dois postos de escuta, conseguiram localizar de onde veio esse pedido de socorro. Chegaram a conclusão que veio do SS Ourang Medan, que estava navegando pelo estreito de Malaca ( Região entre a península Malaia e a Ilha de Sumatra).
O "Silver Star", uma embarcação americana, foi até o local. Chegando lá a tripulação constatou que não havia nenhuma pessoa viva no cargueiro holandês, muitos corpos caídos por toda a embarcação. Mas uma coisa chamou muito a atenção dos presentes. Todos estavam com feições aterrorizadas, como se o que aconteceu ali, fosse algo fora do comum. O capitão do Silver Star então, resolveu rebocar o Ourang Medan para o porto mais proximo. Depois que todos os procedimentos para o reboque foram realizados, começaram a puxar o barco, mas logo perceberam que uma fumaça saia do Ourang Medan, assim soltaram as correntes que o puxavam e em seguida houve uma explosão na embacação holandesa, fazendo-o afundar e assim levando consigo todas as respostas, sobre o que de fato aconteceu no Ourang Medan.
Devido não se ter registros que comprovam de fato a existência dessa embarcação, diversas teorias apontam o que de fato aconteceu com ele. Mas nunca comprovadas e o SS Ourang Medan é até hoje umas das grandes histórias marítimas existentes.  







Local onde o Ourang Medan foi encontrado







Letra em português

Ourang Medan

ELES MANDARAM SUAS ULTIMA PALAVRAS PARA MIM

EU NÃO ENTENDO PORQUE ELES SENTEM TANTO MEDO
VOZ AMEDRONTADA, SEM FÉ
A SENTENÇA DA MORTE ESTÁ DESIGNADA

É APENAS HISTORIA?

O GRUPO ESTÁ MORTO
QUEM NOS CONTARÁ A VERDADE?

COMO IREI PROVAR?

NAO EXISTEM FATOS
SERA UMA PEÇA PREGADA PELA MENTE?

É APENAS HISTORIA?

O GRUPO ESTÁ MORTO
QUEM NOS CONTARÁ A VERDADE?


FAMINTOS NO NAVIO

ESSE NÃO É MEU PLANO
E MORRER DE MEDO?

NÃO É UMA AVENTURA SIMPLES

QUE TODOS GOSTARIAM DE LEMBRAR
TEM CICATRIZES NA CARNE
E UM PONTO NEGRO NO COMPORTAMENTO

NOS VAMOS AFUNDAR

POR FAVOR NOS RESGATE
VOCÊ RECEBEU MINHA LIGAÇÃO?
CÓDIGO MORSE S.O.S

NÓS VAMOS MORRER

COM OS OLHOS ABERTOS
VOCÊ RECEBEU MINHA LIGAÇÃO?
CÓDIGO MORSE S.O.S








terça-feira, 8 de agosto de 2017

Música: Egypt
Banda: Mercyful Fate
Álbum: In The Shadows (1993)
Compositor: King Diamond





Capa do Álbum:






Julgamento da Alma 

e o 

Tribunal de Osíris 


Liderado por King Diamond, o Mercyful Fate foi uma banda de heavy metal oriunda de Copenhagen, Dinamarca. Em 1993 gravaram o álbum In The Shadows, no qual umas das canções, "Egypt", trata de um fato histórico do Egito Antigo. O assunto em questão relatado na letra da música, é o julgamento da alma no tribunal de Osíris.
Este tribunal era composto por 42 deuses, chefiados por Osíris. Cujo o objetivo era julgar a alma do individuo e assim provar se em vida, ele viveu de acordo com a conduta moral daquele período. O julgamento se dava da seguinte forma: O morto chegava a um local denominado "sala da verdade", lá existia uma balança que tinha o objetivo de pesar o coração da pessoa. Antes de ser julgado ele recebia o livro do mortos, onde iria descobrir o que fazer durante seu julgamento. Um dos procedimentos que ele deveria realizar, era o de negar certas infrações cometidas ao longo de sua vida, como por exemplo, matar, roubar ou maltratar animais.
Anúbis era o responsável pela pesagem. Em uma balança era colocado o coração da pessoa e do outro uma pena (Símbolo de Maat, deusa da verdade), se o coração fosse mais pesado, isso diria que essa pessoa havia cometido muitos erros durante a vida, enquanto isso o deus Toth ia anotando os resultados. Ao final, se fosse aprovado, seria aceito no paraíso. Do contrário, seria devorado por Ammit, uma espécie de monstro com cabeça de crocodilo. 


Osíris





Anúbis


  


Toth




Maat






Ammit






O Julgamento
















Egito

Ahh... Egito... Ahh

(Solo: Shermann)

Oh, tu de incontáveis nomes
Que é uma e todas as coisas
Oh, tu de incontáveis nomes
Sem começo, sem fim

Ahh... Egito... Ahh

Osíris... Anúbis... O submundo é de vocês
Osíris... Anúbis... Eu pus minha alma em suas mãos
Oh tu, Deus dos Mortos
Conduza minha alma para a sala do julgamento
Oh tu, Cabeça de Chacal
Pese minha alma, eu aguardo o seu chamado

Ahh... Egito... Ahh

Ammit, Devoradora dos Mortos
Está devorando meu coração
Eu passarei para Aaru
Ou serei condenado?

(Solo: Denner)

Estou queimando por dentro para saber
Estou queimando por dentro para saber
Estou queimando por dentro para saber

Eu devo regressar a tempo
Mas ainda quero saber
Espero que eles me deixem ir
Eu sou de outro tempo
E eu tenho que reunir
Meu corpo e minha alma

Estou queimando por dentro para saber
Estou queimando por dentro para saber
Estou queimando por dentro para saber

Osíris... Anúbis... O submundo é de vocês
Osíris... Anúbis... Eu pus minha alma em suas mãos
Oh, tu de incontáveis nomes
Que é uma e todas as coisas
Oh, tu de incontáveis nomes
Sem começo, sem fim

Ahh... Egito... Ahh

Egito, volte para mim
Egito, volte para mim
Egito, sem começo ou fim


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Música: The Mad Piper
Banda: Civil War
Álbum: Gods And Generals (2015)
Compositor:-------------------------------






Capa do Álbum:







Bill Millin: Um Gaiteiro no dia D



Bill Millin nasceu em Glasgow, Escócia, no dia 14 de julho de 1922, filho de um policial e uma dona de casa. No Exército, Bill já com 21 anos de idade, virou gaiteiro pessoal do brigadeiro Simon Fraser (Lord Lovat), chefe da primeira brigada do comando britânico durante a Segunda Guerra Mundial.
Por muito tempo gaiteiros irlandeses e escoceses tocavam seus instrumentos no campo de batalha, mas durante a primeira guerra mundial tal ato foi proibido devido a morte desses músicos no front, pois era muito alta. O tamanho e peso de seus instrumentos os transformavam e alvos fáceis para os inimigos.
Bill desembarcou no dia 6 de junho de 1944 na praia de Sword, Normandia (França). A pedido de Lord Lovat, no meio do fogo cruzado, empunhando sua gaita de fole e vestindo kilt, tocou canções como Haighland Lady e Road to the Islands  (ambas canções tradicionais da Guarda Escocesa). 
Muitos soldados amigos de Bill caíram ao seu lado atingidos pelos alemães enquanto ele tocava e corria. Assim foi durante quatro dias, até um soldado alemão perfurar sua gaita com um tiro. Soldados alemães não atiraram nele, pois o consideraram louco.
Millin foi condecorado com algumas horarias militares pelo seu ato, como por exemplo a Cruz de Honra da França. Com o fim da guerra, Bill trabalhou na fazenda de Fraser e depois como enfermeiro em um hospital psiquiátrico. Faleceu no dia 17 de agosto de 2010 na Inglaterra com 88 anos de idade.
A banda sueca Civil War narra a história desse homem histórico em sua canção The Mad Piper.



Bill Millin






Estátua em sua homenagem (Sword Beach)



Gaita de Bill exposta em um museu na França









Clique aqui para ouvir a música





O Gaiteiro Louco

Quando você andar pelo fogo ou estiver perdido na escuridão
Eu irei te falar filho
Existem lendas de heróis, poucas são verdadeiras
Porém esta é uma
Deixe-me contar um pouco mais sobre Normandia
E um nome que será lembrado eternamente
Um rapaz que foi enviado para um lugar que você conhece bem
Para tocar para seus companheiros, na estrada para o inferno
Andou através do fogo sem nenhum medo no coração
Armado somente com sua gaita de fole e destinado a marchar
E a loucura podia começar
Toque para mim irmão, como nunca antes
Gaiteiro escocês Bill
Toque “Hielan Laddie” e “The Road to the Isles”
Em sua gaita da paz
Era orgulho, era real e nenhum conto do passado
Eles estavam lá para virarem lendas, para deixarem marcas duradouras
Soldados podem viver, soldados podem cair
E isso é sobre um que conseguiu sobreviver
Um escocês estava lutando na Segunda Guerra Mundial
No mesmo Kilt como um gaiteiro, como um pai, como um filho
Toque para mim irmão, como nunca antes
Gaiteiro escocês Bill
Toque “Hielan Laddie” e “The Road to the Isles”
Em sua gaita da paz
Em sua gaita da paz
Façam eles se ajoelharem!!!
Toque para mim irmão, como nunca antes
Gaiteiro escocês Bill
Toque “Hielan Laddie” e “The Road to the Isles”
Em sua gaita da paz
Em sua gaita da paz
Um gaiteiro escocês tocando pela paz

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Música: Bastille Day
Banda: Rush
Álbum: Caress of Steel (1975)
Compositor: Neil Peart





Capa do Álbum:





A Queda da Bastilha - 1789



A banda canadense Rush, lançou em 1975 o álbum Caress of Steel. Neste disco existe uma canção chamada "Bastille Day", cuja letra faz referência a queda ou tomada da Bastilha, ocorrida na frança em 1789. Segundo alguns nomes da historiografia, esse episódio marca o inicio da revolução francesa.
A Bastilha começou a ser construída no ano de 1310, sendo concluída em 1382. Inicialmente ela era usada como uma prisão de criminosos, mas a partir do século XV ela passou a abrigar pessoas que iam contra os ideiais dos reis absolutistas franceses. Esses presos iam para lá a mando dos reis sem julgamento ou algo do tipo.
Neste período a França era dividida em grupos denominados "Três Estados". O primeiro representava a nobreza, o segundo o clero e o terceiro representava a burguesia e a população de uma forma geral. Os dois primeiros grupos detinham o poder politico, pois eles votavam entre eles e sempre deixavam o grupo do povo de lado. Além dessa questão de falta de representatividade politica, havia outros problemas. Nobreza e Clero, gozavam de muito privilégios, tais quais os muitos gastos exagerados para manter a vida luxuosa que viviam. Essa situação dos gastos com dinheiro público aliada a participação francesa na guerra de independência dos EUA e problemas com a colheita, provocou uma grave crise na economia francesa.
Esses acontecimentos fizeram com que a população se voltasse contra o governo, surgindo assim um movimento que tinha a intenção de tomar o poder a força. O rei Luis XVI juntou suas tropas para sufocar o movimento, em contra-ataque a população montou um exército para lutar contra os guardas do rei, esse grupo ficou conhecido como a "Milicia de Paris".
Em julho de 1789 a multidão parte em direção a Bastilha, vista como um simbolo do absolutismo francês e com a intenção de se apoderar de munição e armas que acreditava-se que existiam ali. No mesmo dia a população consegue tomar o local, liberta os prisioneiros, capturaram e decapitaram o Marquês de Launay (Governador da Bastilha). A Bastilha foi incendiada e virou ruínas, sendo demolida um tempo depois. 
Essa célebre tomada deu a classe burguesa o comando pelas reformas na França e posteriormente foi aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão ,  documento que trouxe o declínio do sistema feudal  e os direitos de liberdade , de  igualdade , de inviolabilidade da propriedade privada e da resistência à opressão . Na França o dia 14 de julho é considerado feriado nacional.





Bastilha



Praça da Bastilha (Atualmente)



Luis XVI



Marquês de Launay















Segue a letra em Português




O Dia da Bastilha

Não há pão, deixe-os comer bolo
Não há fim para o que eles irão receber
Ostentam os frutos do nascimento nobre
Lavam o sal dentro da terra

Mas eles estão marchando para o Dia da Bastilha
A guilhotina irá reclamar seu prêmio sangrento
Livre os inocentes das masmorras
O rei irá se ajoelhar, e deixar seu reino erguer

Veludo manchado de sangue, laço sujo
O medo nu em cada rosto
Veja-os baixar suas cabeças para morrer
Como nós curvaríamos quando eles passassem por nós

E nós estamos marchando para o Dia da Bastilha
A guilhotina irá reclamar seu prêmio sangrento
Cante, os coros da cacofonia
O rei se ajoelhou, para deixar seu reino se erguer

Lições ensinadas mas nunca aprendidas
Tudo ao redor é raiva que queima
Guie o futuro pelo passado
Há muito tempo o molde foi lançado

Por isso eles marcharam para o Dia da Bastilha
A guilhotina... reclamou seu prêmio sangrento
Ouça os ecos dos séculos
Poder não é tudo que o dinheiro compra