sexta-feira, 29 de julho de 2016

Música: The Observer
Banda: Haggard
Álbum: Eppur Si Muove (2004)
Compositor: Asis Nasseri





Capa do Álbum:




Galileu Galilei


A banda alemã Haggard em sua canção The Observer, fez um tributo ao físico, astrônomo e matemático italiano Galileu Galilei. Nascido em 15 de fevereiro de 1564, na cidade de Pisa, filho mais velho de Vincenzo Galilei e Giulia Ammannati, foi um dos principais representantes do renascimento cientifico, nos séculos XVI e XVII. Inicialmente ele estudou medicina por influência de seu pai, mas posteriormente abandonou o curso e passou a estudar astronomia, física e matemática por conta própria. Nesse período Galileu escreveu sobre a gravidade específica dos corpos sólidos. Tempos depois virou professor de matemática na universidade de Pádua. Três anos depois assume a catédra da faculdade e fica por lá 18 anos.
No ano de 1609 constrói um telescópio em uma de suas visitas a Veneza, ao tomar conhecimento da invenção do instrumento algum tempo antes pelo holandês Hans Lippershey. Após essa construção Galileu se tornou o primeiro homem a usar o telescópio para fins astronômicos e, posteriormente publicou um livro com os resultados desses estudos, obra chamada Siderus Nuncius. No ano de 1613 publica outra obra, História das Manchas e Acidentes do Sol.
Após um longo período de estudos, chega à conclusão de que a Terra orbitava ao redor do sol, assim como o modelo Heliocêntrico defendido por Copérnico, o qual era o oposto do imaginado na época. Por isso ele foi acusado de heresia e proibido de ensinar sua teoria pela Igreja Católica no tribunal do Santo Ofício, que condenava tal teoria.
Como pena ele foi condenado a prisão domiciliar e obrigado a negar suas descobertas. Morreu praticamente cego em 8 de janeiro de 1842, devido às pesquisas de manchas no sol sem os devidos cuidados. No ano de 1992, a Igreja voltou atrás na sua decisão e reconheceu as teorias de Galileu.






Galileu Galilei




Hans Lippershey




 Nicolau Copérnico



Modelo Heliocêntrico











Segue a letra em português



O Observador

Não me sinto obrigado a acreditar
Que o mesmo Deus que nos dotou com
Senso, razão e intelecto,
Pretenda que não os utilizemos
Todas as estrelas
Guiarão-nos em nosso caminho
O sextante como o líder
Tem duração para todos os dias
Olhe para os extraordinários céus
Em longas e profundas descobertas
Com uma mente forte e clara ele está encriptando
Mais segredos da astronomia
Em noites inacabáveis
Ele observa os céus completamente
Suas publicações mudarão o mundo
Galileu Galilei
Somente no que meus olhos irão ver, eu acreditarei
Dia e noite separados pela luz
Em pisa ele foi chamado
Para ensinar a teoria
De que as estrelas e os planetas
Giram em torno da terra
Mas ele acreditava
Em uma verdade diferente
A do heliocentrismo
Proposta por copérnico
Uma nova era começou
O sol roubado
Faz o medo deles crescer
O homem sacrificará
A lua é a razão porque
Os céus maravilhosos
Em noites inacabáveis
E todos os servos da cruz eles irão negar
Irão contradizer a luz das estrelas
Em pisa ele foi chamado
Para ensinar a teoria
De que as estrelas e os planetas
Giram em torno da terra
Mas ele acreditava
Em uma verdade diferente
A do heliocentrismo
Proposta por copérnico
Uma nova era começou

domingo, 17 de julho de 2016

Música: Edgar Allan Poe
Banda: Opera Magna
Álbum: Poe (2010)
Compositor: ------------------




Capa do Álbum:




Edgar Allan Poe


A banda espanhola Opera Magna, em seu álbum, Poe, traz uma canção em tributo ao poeta e crítico literário Edgar Allan Poe. Poe nasceu em 19 de janeiro de 1809 em Boston, Massachusetts. Seu pai abandonou a família e aos dois anos de idade sua mãe faleceu devido a uma tuberculose. Posteriormente passou a viver com o casal Jhon e Frances Allan, um casal muito rico de Baltimore. Devido a condição financeira de sua nova família, Poe teve a possibilidade de estudar na Inglaterra e na Escócia. 
Desde cedo, Edgar tinha interesse em ser escritor e com uma vida marcada pelo sofrimento, o poeta personificou esses sentimentos em suas obras, as quais faziam parte do romantismo norte americano. A característica dos escritores desse romantismo eram, o fantástico, o misterioso e o macabro.
Em 1827, publicou seu primeiro livro de poesias, depois de abandonar a universidade. Passou a se dedicar a carreira militar, mas posteriormente acabou expulso por indisciplina.
Sua mãe adotiva faleceu e seu pai adotivo, Jhon,  casou-se novamente. Essa união gerou frutos: 2 filhos, que o impossibilitaram de ser tornar herdeiro do dinheiro de seu pai. Então, Edgar sai de casa e participa de um concurso de poesias e contos de uma revista e o vence, passando a dirigir essa revista por dois anos.
Casou-se com Virginia Clemm, relação essa que durou apenas dois anos. Sua esposa o deixou, devido a problemas que Edgar tinha com o álcool. Escreveu alguns poemas como free lancer, e o pouco dinheiro que ganhava aliado a morte de Virginia, só fez com que os problemas com o álcool se agravassem. 
Seus poemas e narrativas influenciaram diversos autores, tais como, Conan Doyle, Aghata Christie, G.K Chesterton, dentre outros. Suas principais obras foram O Corvo, Assassinatos na Rua Morgue, O relato de Arthur Gordon Pyn, entre outros contos, poemas e narrativas.
Poe faleceu em 7 de outubro de 1849, após horas bebendo com o amigos na noite anterior aos 40 anos de idade.


Edgar Allan Poe



Jhon Allan



Frances Allan



Virginia Clemm






Clique aqui para ouvir a música




Segue a letra em português




Edgar Allan Poe

Se eu pudesse lembrar
as tantas noites que vi,
Fugiria do deserto.
Se eu pudesse lembrar
Quantas vezes sonhei,
Dormiria nos braços do mal.
Uma vida para esquecer,
Mil censuras a fazer.
O álcool me devolvia a calma.
Uma morte a esperar
Me seduziu sem querer.
O inferno se ocupou de minha alma.
Se eu pudesse lembrar
Os traços daqueles que ouvi,
Renasceria envolto em um pranto.
Um retorno em cada tempestade.
Uma luz se fundiu com minha alma
E procurei uma maneira de escapar.
Vivo, oculto na conformidade
Que revela o sangue que gela a tua pele,
Rompendo os sonhos que te fazem viver.
Com mãos trêmulas,
Os versos se iluminam
E nunca se distanciam de você.
Se eu quisesse imaginar uma vida sem fim,
Andaria entre as figuras de aço.
Se eu contemplasse
Uma sombra ao acordar,
Sonharia em fundir-me ao tempo.
Se eu pudesse lembrar
Os traços daqueles que ouvi,
Renasceria
envolto em um pranto.
Um retorno em cada tempestade.
Uma luz se fundiu com minha alma
E procurei uma maneira de escapar.
Vivo, oculto na conformidade
Que revela o sangue que gela a tua pele,
Rompendo os sonhos que te fazem viver.
Com mãos trêmulas,
Os versos se iluminam
E nunca se distanciam de você...
...E nunca mais.
Não podemos
Negar
Outras verdades
diferentes das nossas
Outras verdades
diferentes das nossas
Nos distanciam
A solidão faz romper
O medo da verdade.
Te faz mentir, negar a realidade.
A tentação te pegará,
Com apenas um desejo:
Fazer de ti um boneco a mais
Que jogue, e se perca no silêncio,
E roubará... seus... sonhos.
Um poema que termina,
Entre sonhos de papel.
Hoje a morte me sorriu de volta
Uma sombra que se oculta
volta de onde te encontrei
ao inferno de onde nunca sairás
Se eu pudesse lembrar
Os traços daqueles que ouvi,
Renasceria envolto em um pranto.
Um retorno em cada tempestade.
Uma luz se fundiu com minha alma
E procurei uma maneira de escapar.
Vivo, oculto na conformidade
Que revela o sangue que gela a tua pele,
Rompendo os sonhos que te fazem viver.
Com mãos trêmulas,
Os versos se iluminam
E nunca se distanciam de você...
...E nunca mais.