quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Música: Smoking Snakes
Banda: Sabaton
Álbum: Heroes (2014)
Compositor: Joakin Bróden 



Capa do Álbum:




A Cobra Fumou: Os Soldados Que Entraram Para a História!!!



O ano era 1939 quando estourou a Segunda Guerra Mundial. Conflito militar que envolveu várias nações e dividiu o mundo entre Eixo (países que tinham governos totalitários) e Aliados (países opositores a esse tipo de governo). O Brasil, através de seu presidente Getúlio Vargas, manteve-se neutro neste confronto até o ano de 1942, dizendo que "seria mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra". Posteriormente navios brasileiros foram atacados no nordeste e tais ações foram atribuídas a embarcações alemãs, com isso o país declara guerra ao Eixo e entra na guerra ao lado dos Aliados. Assim, em julho de 1944 partiram cerca de 25 mil homens da FEB (Força Expedicionária Brasileira) rumo a Itália, os quais ficaram conhecidos como "Cobras Fumantes".
Eles ajudaram na tomada de Monte Castelo, Turim e Montese. A música da banda sueca Sabaton narra sobre o momento em que três desses soldados (Geraldo Baeta da Cruz, Geraldo Rodrigues de Souza e Arlindo Lúcio da Silva) se perdem do pelotão e acabam em um determinado momento ficando frente a frente com uma companhia inteira de soldados alemães. Estes logo pediram que se rendessem, o que foi prontamente negado e em seguida os brasileiros abriram fogo contra os inimigos até ficarem sem munição. Por consequencia perderam suas vidas, pois o número de alemães era muito superior. Mas o pelotão alemão ficou tão impressionado com a bravura dos 3 soldados que mesmo em menor número os enfrentaram até a morte, e os enterraram ali mesmo com honra e respeito pela coragem que demonstraram e escreveram os seguintes dizeres nas cruzes fincadas em suas covas: 'Drei Brasilianischen Helden" Ou "Os Três Heróis Brasileiros".



Imagens:


Símbolo dos Cobras Fumantes



Os Três Soldados




Jornal da época que está no museu de São João Del Rey- MG



Cova onde foram sepultados






Segue a letra em português


Cobras Fumantes

Lembramo-nos, sem rendição
Os heróis de nosso século

3 homens foram fortes, e eles mantiveram-se por muito tempo
Indo para a luta, para a morte que os espera
Louco ou corajoso, isso vai acabar na sepultura?
Assim eles estão dando suas vidas
Como seus ditames da honra

Longe, longe de casa, para uma guerra
Lutam em solo estrangeiro e
Longe, no desconhecido, contem seu conto
Sua história esquecida
Cobras fumantes, eterna é sua vitória

Ergam-se do sangue dos seus heróis
Vocês, foram os únicos que se recusaram a se render
Os 3, escolheram morrer ao invés de fugir
Saibam que a sua memória
Será cantada por um século

Os 3 levaram um golpe, ao impressionar seu inimigo
Jogando dados, com suas vidas
Por isso eles estão pagando o preço
Enviados para elevar o inferno, ao ouvir o toque dos sinos
Ele está chamando por você como a Wehrmacht imaginou

Longe, longe de casa, para uma guerra
Lutam em solo estrangeiro e
Longe, no desconhecido, contem seu conto
Sua história esquecida
Cobras fumantes, eterna é sua vitória

Ergam-se do sangue dos seus heróis
Vocês, foram os únicos que se recusaram a se render
Os 3, escolheram morrer ao invés de fugir
Saibam que a sua memória
Será cantada por um século

Enviado ao longo do mar, ser lançado no fogo
Lutaram por um propósito com orgulho e desejo
O sangue dos bravos que dariam para inspirar
Cobras fumantes, sua memória vive!

Enviado ao longo do mar, ser lançado no fogo
Lutaram por um propósito com orgulho e desejo
O sangue dos bravos que dariam para inspirar
Cobras fumantes, sua memória vive!

Cobras fumantes, eterna é sua vitória

Ergam-se do sangue dos seus heróis
Vocês, foram os únicos que se recusaram a se render
Os 3, escolheram morrer ao invés de fugir
Saibam que a sua memória
Será cantada por um século

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Música: Cherokee
Banda: Europe
Álbum: The Final Countdown (1986)
Compositor: Joey Tempest 



Capa do Álbum:







 Os Cherokees e a Trilha de Lágrimas



Os Cherokees são um povo que têm suas origens ligadas à América do Norte. Viveram até o século XVI em casas, nas vilas, ou em aldeias na região leste dos EUA. Com as remoções impostas pelo governo às várias tribos indígenas por todo o país fizeram com que posteriormente fossem expulsos de suas terras. E é sobre essas viagens de recolocações e migrações forçadas que a música "Cherokee" da banda sueca Europe versa.
Ao ter sido encontrado ouro na região da Geórgia, optaram por remover o povo Cherokee que residia na região, afim de fazer a extração do mesmo e com isso as pessoas tiveram que sair deixando tudo para trás, recolocando-os numa região denominada Planalto de Ozark, uma espécie de reserva indígena. Esse processo de remoção foi muito traumático para eles, pois soldados do exército entraram nas casas forçando-os a saírem e partirem rumo a essa "reserva". Cerca de 16 mil Cherokees iniciaram a jornada e uma estimativa de 2 a 4 mil índios vieram a óbito pelo caminho por diversos motivos, como por exemplo a exposição ao tempo, fome e diversas doenças. Assim essa viagem histórica tornou-se conhecida como a trilha ou caminho de lágrimas (Trail of Tears).



Imagens representativas:






Mapa do caminho percorrido pelo povo Cherokee (linha vermelha):









Segue a letra em português


Cherokee

Eles viviam em paz, não faz muito tempo
Uma poderosa tribo indígena
Mas os ventos da mudança
Os fez perceber, Que as promessas eram mentiras

A cobiça do homem branco, Em busca do ouro
Fez a nação sangrar
Eles perderam sua fé
E agora eles tiveram que aprender
Não havia para onde voltar
Em nenhuma parte eles poderiam virar

Cherokee - Marchando na trilha das lágrimas

Eles foram conduzidos à força, Através das planícies
E caminharam por muitas luas
Pois os ventos da mudança
Os fez perceber, Que as promessas eram mentiras

Agüentaram tanto, toda aquela dor
Os deixou em desespero
Eles perderam sua fé
E agora eles tiveram que aprender
Não havia para onde voltar
Em nenhuma parte eles poderiam virar



quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Música: Rammstein
Banda: Rammstein
Álbum: Herzeleid (1995)
Compositores: Oliver Riedel, Paul Landers e Richard Z. Kruspe




Capa do Álbum:





O Desastre de Ramstein




A banda alemã Rammstein em seu álbum de estréia, apresentou uma música de mesmo nome que conta a história de um acidente aéreo ocorrido na base militar da cidade de  Ramstein - Miesenbach (A grafia da banda é com dois m's mesmo, pois assim o nome faz referência a palavra Rammen que quer dizer bater ou entrechocar-se) que fica localizada na Alemanha no distrito de Kaiserslautern, sudoeste do país. No dia 28 de agosto de 1988 em uma apresentação, dez jatos da força aérea italiana Frecce Tricolori decolaram da pista da base em dois grupos que deveriam formar o desenho de um "coração apunhalado" no céu. Para finalizar a apresentação, os aviões se cruzariam na parte inferior, e um outro sozinho seria o responsável por "apunhalar" esse coração, (uma espécie de coração do cupido que conhecemos) neste momento três deles colidiram, onde dois caíram em um bosque e o outro veio em direção ao público como uma bola de fogo. Três pilotos  e mais 40 espectadores morreram na hora. Posteriormente esse número subiu para 69 mortos e outros 599 feridos.


Imagens do Acidente:









Vídeo da apresentação e momento em que os aviões se chocam:




Segue a letra em português

Rammstein

Rammstein
Uma pessoa queima
Rammstein
Cheiro de carne paira no ar
Rammstein
Uma criança morre
Rammstein
O sol brilha

Rammstein
Um mar de chamas
Rammstein
Sangue coagula no asfalto
Rammstein
Mães gritam
Rammstein
E o sol brilha

Rammstein
Uma vala coletiva
Rammstein
Sem saída
Rammstein
Os pássaros não cantam mais
Rammstein
O sol brilha


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Música: Empire Of The Clouds
Banda: Iron Maiden
Álbum: The Book Of Souls
Compositor: Bruce Dickinson



Capa do Álbum:




A História do R101 "O Titanic do Ar"


Nesta canção é contada a história do desastre que ocorreu com o R101, um dirigível Britânico da década de 30, o maior que fora construído até aquele momento em todo mundo, nele haviam salões muito grandes e vários camarotes e assim como o navio, passou por um acidente em sua viagem inaugural, que ocorreu em 04 de outubro de 1930 e teria como destino a índia, houve uma grande tempestade e os fortes ventos acabaram por arrancar o revestimento do dirigível, fazendo com que a aeronave caísse e de seus 54 passageiros, 48 vieram a óbito carbonizados, havendo apenas 6 sobreviventes, quando sobrevoavam o território Francês 



Imagens Dirigível R101:



Segue a letra em Português:

Império das Nuvens

Para cavalgar a tempestade para um império nas nuvens
Para cavalgar a tempestade eles subiram
A bordo de seu fantasma prateado
Para cavalgar a tempestade até um reino que virá
Para cavalgar a tempestade, e dane-se o resto
Esquecimento

Realeza e dignitários, Brandy e charutos
Gigante dama cinzenta dos céus
Você os acolhe a todos em seus braços
A milionésima chance, eles riram
Para derrubar o dirigível de Sua Majestade
"Para a Índia", eles dizem, "Tapete mágico, vá voando"
Em um funesto dia de Outubro

A névoa nas árvores
As pedras suam com o orvalho
O nascer do sol, vermelho antes do azul
Pendurado no mastro, esperando pelo comando
A aeronave de Sua Majestade, o R101

É a maior embarcação feita pelo homem
Um gigante dos céus
Para todos os incrédulos, o Titanic cabe dentro
Rufem os tambores, apertem sua pele de lona, prateada no sol
Nunca testada com a fúria, com a surra que estava por vir
A fúria que estava por vir

Reunidos na penumbra
Uma tempestade se levantando a oeste
O timoneiro observou
Em seu equipamento de previsão do tempo

Temos que ir agora
Temos que arriscar nossa chance com o destino
Temos que ir agora
Por um político, ele não pode se atrasar

A tripulação da nave, está acordada por trinta horas de trabalho seguido
Mas a nave está em seu sangue
Cada músculo, cada polegada
Ela nunca voou a toda velocidade, um teste nunca realizado
Sua frágil cobertura externa, seu Aquiles se tornaria
Um Aquiles que ainda viria

Marinheiros do céu, uma guarnição endurecida
Leais ao rei e ao credo de uma aeronave
Os motores batem, o telégrafo soa
Soltem as cordas que nos prendem ao chão

Disse o timoneiro:
"Senhor, ela é pesada, ela nunca fará este voo"
Disse o capitão:
"Dane-se a carga, seguiremos nosso caminho esta noite"
As pessoas em terra exclamaram, maravilhadas
Enquanto ela se afastava do mastro
Batizando-se em sua água do seu lastro da frente até trás
Agora, ela escorrega para dentro de nosso passado

Lutando contra o vento enquanto ele te assola
Sentindo os motores a diesel que te empurram para frente
Vendo o canal abaixo de você
Mais e mais baixo dentro da noite
As luzes estão passando abaixo de você
O norte da França dormindo em suas camas
A tempestade está rugindo ao seu redor
"Um milhão para uma", é o que ele disse

O ceifador está parado ao seu lado
Com sua foice, corta até os ossos
O pânico de tomar uma decisão
Homens experientes dormem em seus túmulos
Sua cobertura está rasgada e ela está se afogando
A chuva está inundando o corpo da nave
Sangrando até a morte e ela está caindo
O gás flutuador está se esgotando

"Estamos perdidos, companheiros", veio o lamento
Mergulhando numa curva, vindos do céu
Três mil cavalos silenciaram-se, enquanto a nave começava a morrer
As chamas para guiar seu caminho, acesas até no fim
O império das nuvens
Apenas cinzas em nosso passado, apenas cinzas no final

Aqui jazem os sonhos, enquanto estou parado embaixo do sol
Na terra onde eles foram construídos e o motores realmente funcionaram
Para a lua e para as estrelas
Agora, o que foi que nós fizemos?
Oh, os sonhadores podem ter morrido, mas os sonhos continuam vivos
Os sonhos continuam vivos, os sonhos continuam vivos

Agora uma sombra na colina
O anjo do leste
O império das nuvens
Pode descansar em paz
E em um cemitério pequeno, na igreja
Deitados de frente para o mastro
Quarenta e oito almas
Que vieram a morrer na França