domingo, 17 de julho de 2016

Música: Edgar Allan Poe
Banda: Opera Magna
Álbum: Poe (2010)
Compositor: ------------------




Capa do Álbum:




Edgar Allan Poe


A banda espanhola Opera Magna, em seu álbum, Poe, traz uma canção em tributo ao poeta e crítico literário Edgar Allan Poe. Poe nasceu em 19 de janeiro de 1809 em Boston, Massachusetts. Seu pai abandonou a família e aos dois anos de idade sua mãe faleceu devido a uma tuberculose. Posteriormente passou a viver com o casal Jhon e Frances Allan, um casal muito rico de Baltimore. Devido a condição financeira de sua nova família, Poe teve a possibilidade de estudar na Inglaterra e na Escócia. 
Desde cedo, Edgar tinha interesse em ser escritor e com uma vida marcada pelo sofrimento, o poeta personificou esses sentimentos em suas obras, as quais faziam parte do romantismo norte americano. A característica dos escritores desse romantismo eram, o fantástico, o misterioso e o macabro.
Em 1827, publicou seu primeiro livro de poesias, depois de abandonar a universidade. Passou a se dedicar a carreira militar, mas posteriormente acabou expulso por indisciplina.
Sua mãe adotiva faleceu e seu pai adotivo, Jhon,  casou-se novamente. Essa união gerou frutos: 2 filhos, que o impossibilitaram de ser tornar herdeiro do dinheiro de seu pai. Então, Edgar sai de casa e participa de um concurso de poesias e contos de uma revista e o vence, passando a dirigir essa revista por dois anos.
Casou-se com Virginia Clemm, relação essa que durou apenas dois anos. Sua esposa o deixou, devido a problemas que Edgar tinha com o álcool. Escreveu alguns poemas como free lancer, e o pouco dinheiro que ganhava aliado a morte de Virginia, só fez com que os problemas com o álcool se agravassem. 
Seus poemas e narrativas influenciaram diversos autores, tais como, Conan Doyle, Aghata Christie, G.K Chesterton, dentre outros. Suas principais obras foram O Corvo, Assassinatos na Rua Morgue, O relato de Arthur Gordon Pyn, entre outros contos, poemas e narrativas.
Poe faleceu em 7 de outubro de 1849, após horas bebendo com o amigos na noite anterior aos 40 anos de idade.


Edgar Allan Poe



Jhon Allan



Frances Allan



Virginia Clemm






Clique aqui para ouvir a música




Segue a letra em português




Edgar Allan Poe

Se eu pudesse lembrar
as tantas noites que vi,
Fugiria do deserto.
Se eu pudesse lembrar
Quantas vezes sonhei,
Dormiria nos braços do mal.
Uma vida para esquecer,
Mil censuras a fazer.
O álcool me devolvia a calma.
Uma morte a esperar
Me seduziu sem querer.
O inferno se ocupou de minha alma.
Se eu pudesse lembrar
Os traços daqueles que ouvi,
Renasceria envolto em um pranto.
Um retorno em cada tempestade.
Uma luz se fundiu com minha alma
E procurei uma maneira de escapar.
Vivo, oculto na conformidade
Que revela o sangue que gela a tua pele,
Rompendo os sonhos que te fazem viver.
Com mãos trêmulas,
Os versos se iluminam
E nunca se distanciam de você.
Se eu quisesse imaginar uma vida sem fim,
Andaria entre as figuras de aço.
Se eu contemplasse
Uma sombra ao acordar,
Sonharia em fundir-me ao tempo.
Se eu pudesse lembrar
Os traços daqueles que ouvi,
Renasceria
envolto em um pranto.
Um retorno em cada tempestade.
Uma luz se fundiu com minha alma
E procurei uma maneira de escapar.
Vivo, oculto na conformidade
Que revela o sangue que gela a tua pele,
Rompendo os sonhos que te fazem viver.
Com mãos trêmulas,
Os versos se iluminam
E nunca se distanciam de você...
...E nunca mais.
Não podemos
Negar
Outras verdades
diferentes das nossas
Outras verdades
diferentes das nossas
Nos distanciam
A solidão faz romper
O medo da verdade.
Te faz mentir, negar a realidade.
A tentação te pegará,
Com apenas um desejo:
Fazer de ti um boneco a mais
Que jogue, e se perca no silêncio,
E roubará... seus... sonhos.
Um poema que termina,
Entre sonhos de papel.
Hoje a morte me sorriu de volta
Uma sombra que se oculta
volta de onde te encontrei
ao inferno de onde nunca sairás
Se eu pudesse lembrar
Os traços daqueles que ouvi,
Renasceria envolto em um pranto.
Um retorno em cada tempestade.
Uma luz se fundiu com minha alma
E procurei uma maneira de escapar.
Vivo, oculto na conformidade
Que revela o sangue que gela a tua pele,
Rompendo os sonhos que te fazem viver.
Com mãos trêmulas,
Os versos se iluminam
E nunca se distanciam de você...
...E nunca mais.

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